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segunda-feira, abril 29, 2013

MARIA JOSÉ RAMOS - "Mea culpa"

Plat.1969

G.P.1945

G.P.1936

Este fado - Minha Culpa, a que originalmente Gabriel Cardoso deu o mesmo título, mas em latim - "Mea culpa", foi do repertório de Berta Cardoso, como acima se constata; creio que, à semelhança de tantos outros, também não terá gravado este fado,  sendo embora do seu repertório, mas, felizmente, outros fadistas o interpretaram e gravaram posteriormente, entre os quais a Mª José Ramos que durante algum tempo integrou o elenco da "Viela", à frente do qual esteve, durante mais de 20 anos, essa grande actriz-cantadeira, uma das catedráticas do fado - Berta Cardoso. Também O Manuel de Almeida gravou este fado, segundo afirma o Rodrigo, mas não tenho essa versão; por isso, aqui fica, no estilo de cada um destes dois fadistas do meu tempo, a lembrança desse fado que eu tive a sorte de ainda ouvir na inigualável interpretação da dramática Berta Cardoso. 




Um vídeo do 4FADOLISBON

quinta-feira, março 07, 2013

JULIETA REIS - "Guitarra triste"

Plat.
Julieta Reis, acompanhada pelo Conjunto de Guitarras de Jorge Fontes, interpreta, "nunca fugindo às leis do Fado", esta composição da autoria de Álvaro Duarte Simões, que estabelece uma feliz comparação entre a Mulher e a guitarra

"Uma mulher é como uma guitarra
Não é qualquer que a abraça e faz vibrar
Mas quem souber o modo como a agarra
Prende-lhe a alma nas mãos que a sabem tocar;
Por tal razão se engana facilmente
Um coração que queira ser feliz
Guitarra triste que busca um confidente
Nas mãos de quem não sente o pranto que ela diz"


Um verbete de 25.Out.2012 que hoje republico, a assinalar a edição, na próxima semana, do álbum "Memórias...", de Julieta Reis, uma fadista com uma assinalável carreira com mais de 50 anos. O álbum reúne alguns dos seus êxitos, incluindo não só fados tradicionais, mas também outros com música própria e algumas marchas. 

terça-feira, dezembro 04, 2012

RAUL PEREIRA - "Zé Grande"

Plat.



Raul Pereira (que já lembrei aqui, aqui , aqui e aqui) intérprete favorito de Carlos Conde e um dos que não dispenso, interpreta o fado "Zé Grande" da autoria de ambos.

terça-feira, novembro 20, 2012

MIGUEL SILVA - "A melhor de todas"

Plat.


A MELHOR DE TODAS

Carlos Conde / Fado Margarida (Miguel Ramos)

Apesar de na vida em que me iludo
A paixão ser um pouco de estranhar
Eu tive uma mulher que me deu tudo
O que na vida mais se pode dar

Furtou-me ao caminho desvairado
Onde as vidas sem norma se consomem
E aconselhou-me sempre a ser honrado
A virtude maior que tem o homem

Nunca me abandonou nas incertezas
Que fazem apresar os nossos dias
Chorou sempre comigo nas tristezas
P’ra comigo sorrir nas alegrias

Deu-me beijos sem fim de amor sem par
Numa ardência profunda e altaneira
E nunca precisou p’ra me beijar
De saber quanto eu tinha na carteira

Essa mulher de um bem nobre e profundo
Como esse amor não tive em mais ninguém
Era a mulher mais rica deste mundo
A mais rica por ser a minha mãe

Para saber mais sobre Carlos Conde, um dos grandes poetas de Fado, aceda ao blog "O Fado de Carlos Conde"

domingo, novembro 18, 2012

ALFREDO DUARTE JR. - "É Loucura ser fadista"

Plat.



Este fado, Loucura, de Júlio de Sousa, é, de facto, um "caso" no Fado. Não é apenas mais um daqueles fados que quase todos os fadistas interpretam; não!, é isso e mais do que isso; porque, depois do 1º Loucura que Júlio de Sousa compôs para a sua irmã Mariamélia e que foi uma "autêntica loucura" de popularidade na voz de Berta Cardoso, Júlio de Sousa escreveu, para essa música, uma outra letra para o repertório de Berta Cardoso e, a essa, outras se seguiram, para outros fadistas, de entre as quais esta, para o especialíssimo Alfredo Duarte Jr., que sempre recordo com saudade dos "velhos tempos de então". Ao filho, meu caro Amigo Vitó, aquele abraço!

quinta-feira, novembro 15, 2012

ANTÓNIO ROCHA - "Fado Poliglota"

Plat.



A internacionalização do Fado não é de agora; Já há alguns anos que António Rocha compôs este muito oportuno e divertido Fado Poliglota que está cada vez mais na moda...


quinta-feira, novembro 01, 2012

LUÍS BRAGA - "Horas de chorar"

Plat.


"Guitarra, não me causes mais saudade
Nem fales de tristeza, por favor
Não quebres o silêncio que me invade
São horas de chorar o meu amor"

De Artur Ribeiro e Renato Varela, "Horas de chorar", na voz de Luís Braga.

terça-feira, setembro 25, 2012

MANUELA MOURA - "Nova paixão"

Plat.


Não penses que ando perdida 
Por me teres abandonado
Enamorei-me do Fado
É feliz a minha vida

Se passei dias chorando
Ao lembrar-te a toda a hora
Os dias foram passando
E a saudade foi-se embora

Hoje de ti desprendida
Vivo a cantar o Fado
Meu coração torturado
Sarou da mágoa sentida
Não penses que ando perdida
Por me teres abandonado

Mas se pensares procurar-me
Ciente do meu perdão
A cantar vens encontrar-me
Vivendo a minha paixão

Quero cantar de bom grado
Minha canção preferida
Não vivo desprotegida
Nem o cantar é pecado
Enamorei-me do Fado
É feliz a minha vida

terça-feira, setembro 11, 2012

sexta-feira, dezembro 02, 2011

ANA MARIA e GABINO FERREIRA

Foi com grande alegria que os portugueses, particularmente a comunidade fadista, acolheu a notícia de ter sido o Fado reconhecido como Património da Humanidade;


mas foi com tristeza que, quase em simultâneo, se recebeu a notícia da morte de dois notáveis fadistas, Ana Maria, a fadista negra, e Gabino Ferreira, o último dos da Velha Guarda.


Em anteriores verbetes, no Fadocravo, tive ocasião de lembrar e homenagear um e outra, mas hoje, ao lembrar essas vozes tão fadistas, presto-lhes também uma última homenagem e ao Fado que tanto enriqueceram, cantando-o.








segunda-feira, setembro 19, 2011

MARIA DE FÁTIMA - "Ceia fadista"






De Carlos Conde e Casimiro Ramos, Maria de Fátima interpreta "Ceia fadista", acompanhada pelas guitarras de António Parreira e de Armandino Maia, a viola de Francisco Gonçalves e a viola-baixo de José Mª de Carvalho


"Conheci no Ribatejo / aquele moço forcado / primeiro disse um gracejo / à tarde atirou-me um beijo / à noite pediu-me um fado // Porém, na ceia fadista / à moda ribatejana / ele, num ar de conquista / namorava muito à vista / os olhos duma cigana // Então, já sentindo o lume / de paixões abrasadoras / fui cantar sem azedume / só p'ra mostrar que há ciúme / num amor de poucas horas // Cada vez que ele a fitava / ia sempre a olhar p'ra mim / mas nem ela imaginava / nem eu própria acreditava / que a cena estava no fim // Mas, após tudo acabado / outra voz chamou-lhe seu / ambas iguais neste fado / nem ela foi do forcado / nem o forcado foi meu"


É caso p'ra dizer "Não há uma sem duas, nem duas sem três"..."E esta, hem?!"