De Carlos Conde e Casimiro Ramos, Maria de Fátima interpreta "Ceia fadista", acompanhada pelas guitarras de António Parreira e de Armandino Maia, a viola de Francisco Gonçalves e a viola-baixo de José Mª de Carvalho
"Conheci no Ribatejo / aquele moço forcado / primeiro disse um gracejo / à tarde atirou-me um beijo / à noite pediu-me um fado // Porém, na ceia fadista / à moda ribatejana / ele, num ar de conquista / namorava muito à vista / os olhos duma cigana // Então, já sentindo o lume / de paixões abrasadoras / fui cantar sem azedume / só p'ra mostrar que há ciúme / num amor de poucas horas // Cada vez que ele a fitava / ia sempre a olhar p'ra mim / mas nem ela imaginava / nem eu própria acreditava / que a cena estava no fim // Mas, após tudo acabado / outra voz chamou-lhe seu / ambas iguais neste fado / nem ela foi do forcado / nem o forcado foi meu"
É caso p'ra dizer "Não há uma sem duas, nem duas sem três"..."E esta, hem?!"
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